segunda-feira, 1 de julho de 2013

Atualmente, podemos considerar que as mulheres poderiam amenizar o machismo, caso tomassem iniciativas, como autonomia financeira etc?

Claro que sim, e isso está acontecendo, mas ainda não é suficiente. É preciso que NENHUMA mulher seja dependente financeiramente de nenhum homem, em lugar nenhum do mundo. Claro que ambos têm a responsabilidade de compartilhar o custeio do sustento, da educação, da saúde e do bem-estar de sua prole comum, quer vivam juntos ou não. E também podem compartilhar o custeio das despesas domésticas, caso vivam juntos, inclusive de forma proporcional a seus rendimentos. Como também têm que compartilhar os trabalhos e afazeres do lar, nesse caso, inclusive com o resto dos moradores, o que inclui os filhos, a partir da adolescência, bem como outros agregados, como tios e avós, se não forem incapazes. Outras medidas contra o machismo seriam a impossibilidade de adotar o sobrenome do marido ao casar (prática escandalosamente assimétrica e servil); a instituição do casamento exclusivamente com separação total de bens; nenhuma exigência de permissão do cônjuge para a efetivação de nenhum negócio imobiliário ou de qualquer ordem; liberdade total de escolha de atividade profissional e de domicílio e assim por diante. As mulheres têm que firmar o pé e se libertarem totalmente da dependência masculina, exceto para a fruição do prazer de amar, de conviver, de criar filhos e essas coisas. Mas nada de ordem econômica. Uma coisa muito importante é se criar a concepção de que seja vergonhoso uma mulher que não se sustente, como é considerado ser para um homem, exceto se for mental ou fisicamente incapaz.

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