sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Olá professor, há quanto tempo? Meu caro, você já foi teista em algum momento de sua vida? Já acreditou em seres imaginários como se estes fossem reais? Como você deixou de ser teista em alguma entidade, e passou a ser ateu? Você não nasceu ateu, né (Risos)

Nasci ateu sim. Depois deixei de ser em razão da educação que meus pais me deram. Então me tornei católico e, quando o era, era pra valer, pois meu objetivo era ser santo (mas não padre, porque sempre quis ser pai). Então me aprofundei no estudo de minha religião, bem como de filosofia, história, sociologia e ciências (especialmente física, matemática e cosmologia, em que fiz meu mestrado depois). Esse estudo me levou a concluir pelo total despropósito da fé e pela inexistência de qualquer realidade sobrenatural. Primeiro deixei de ser católico, depois de ser cristão, depois de ser teísta, depois de ser deista chegando, finalmente, ao ateísmo cético (e não o dogmático). Essa virada se deu entre meus 19 e 23 anos, mais ou menos. Paralelamente, também, mudei minhas concepções socio-político-econômicas, tornando-me um anarco-comunista (mas ferrenhamente anti-marxista, tanto quanto anti-capitalista). Adepto da social-democracia como situação provisória até o atingimento da anarquia comunista por evolução civilizatória da humanidade. Condeno a ditadura do proletariado. Sou um democrata burguês e acho que o que se precisa é acabar com o proletariado, transformando todos em burgueses pela pulverização do capital pela população toda, com o fim do trabalho assalariado e da concentração de capital nas mãos de poucos.

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