segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Ernesto, li os dois volumes do "Antologia" de Asimov, em um dos ensaios(acho que são dois ensaios sobre o mesmo assunto, um em cada volume) afirma que a inteligência não é apenas saber memorizar fatos históricos ou resolver facilmente testes de QI. Segundo ele, a definição de inteligência varia.

Sim. Os testes de QI aferem apenas três aspectos da inteligência: o raciocínio lógico e matemático, a capacidade de expressão linguística e a percepção espacial. Os demais ficam de fora, como as inteligências musical, interpessoal, intrapessoal, corporal e cinestésica, naturalista, existencial e emocional, além de outras não consideradas no modelo do Gardner e do Golemam, como a habilidade para artes plásticas. Além do mais o teste de QI é muito influenciado pelo cabedal de informações que se tem, especialmente os conhecimentos formais escolares. E, certamente, mesmo que a capacidade de memorização seja um fator relevante da inteligência, não é o único. Por outro lado, também, uma maior inteligência, no sentido do teste de QI, não implica em maior criatividade, o que, de fato, significa uma maior inteligência. De modo que o conceito de inteligência é mais complexo do que se pode imaginar. Sugiro uma consulta ao site do C. P. Simões e os que são mencionados nele. Mesmo havendo variações na definição de inteligência é possível se construir uma conceituação abrangente que permita identificar o grau de inteligência de uma pessoa, do qual o resultado do teste de QI faz parte, mas não fica restrito a ele.

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