segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Você acredita que é eficiente a posse de um carro como critério de seleção por parte de algumas mulheres? Quero dizer, vejo que em longo prazo, esse método não se mostra muito efetivo caso o objetivo seja fidelidade e estabilidade na relação, visto o aumento do numero de traições e términos com home

Uma mulher que escolha um homem pelo fato de possuir ou não um carro não é uma pessoa que compense se ligar em uma relação gamética. É uma pessoa, realmente, mesquinha e desprovida de valores elevados. Por outro lado, também não se pode escolher a quem se unir em uma relação gamética com base em sua disposição de exclusividade relacional. A não exclusividade relacional não é problema nenhum, desde que conhecida e consentida. Traição, sim, não é nada bom. Mas não pela falta de exclusividade e sim pela falta de sinceridade. O que deve levar a se escolher alguém para uma relação gâmica além, é claro, da atração física, são as afinidades de temperamento, de interesses, de gostos, de concepções de mundo, de modos de vida. Claro que não é preciso uma coincidência total, mas é preciso haver uma boa convergência, sem, contudo, se pretender uma "juntidade" de comportamentos e de programas de vida. Assim se curtirá a vida em conjunto, nos variados aspectos, mesmo que esse conjunto não se restrinja a duas pessoas apenas. Pode ser, até, que, para cada aspecto, pessoas diferentes componham a célula relacional que se viva. Não é necessário que os envolvidos numa relação gamética o sejam em todos os aspectos, como o romântico, o sexual, o intelectual, o laboral, o parental e vários outros. Os integrantes do grupo gamético podem, também, não morarem todos sob um mesmo teto. É preciso, contudo, que selem compromissos de dedicação, proteção, compartilhamento, cumplicidade, interesses, aspirações, certamente não em todos os aspectos, bem como não em exclusividade e nem em perenidade. O que não significa que a exclusividade e a perenidade não sejam algo de muito bom. Só não pode ser erigidos em condição sem as quais o relacionamento não possa ser mantido. A cessação de um aspecto do relacionamento, como o sexual, por exemplo, não tem que implicar na cessação dos outros aspectos, como o romântico, o intelectual ou o compartilhamento dos encargos financeiros, por exemplo. Finalmente, para que se fique bem claro, não é preciso que os pares inter-relacionais sejam, necessariamente, de sexos biológicos opostos.

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